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Cole Palmer revelou que, antes de ir para o Chelsea em 2023, estava convencido de que nunca deixaria o Manchester City e acreditava que passaria toda a sua carreira no clube.

O meia se juntou aos Blues no último dia da janela de transferências, em setembro de 2023, por 47 milhões de euros. A mudança aconteceu porque ele não conseguia jogar regularmente sob o comando de Pep Guardiola.

A decisão do jogador de 22 anos valeu a pena, com Palmer se tornando uma estrela do Chelsea e entrando na seleção da Inglaterra,, o que o fez rotular sua transferência como “a melhor decisão” da sua carreira.

Em entrevista ao documentário England’s Lions: A New Generation, da Prime Video, Cole Palmer relembrou o dilema que enfrentou:

“Eu sempre fui muito firme sobre não sair. Nunca tinha deixado Manchester. No começo, eu realmente não queria ir. Mas no City, você começa a se perguntar: por que não estou tendo uma chance? Você simplesmente sente quando está pronto para jogar.”

O pai do jogador, Jermaine Palmer, também comentou sobre a situação:

“Ele achava que passaria a vida inteira no City. Ele realmente não queria sair, queria ser emprestado porque sabia que não teria muitas oportunidades. Mas o clube não quis emprestá-lo. Então ele percebeu que, se quisesse jogar, teria que sair de vez.”

Cole Palmer chegou à base do City aos oito anos e estreou pelo time principal em 2020. Apesar de ter feito 19 jogos na Premier League pelo clube, apenas três como titular, e de marcar dois gols nos primeiros jogos da temporada 2023/24, o inglês sentia que precisava jogar regularmente. Quando pediu para ser emprestado, foi informado de que só poderia sair em definitivo.

Diante desse cenário, Palmer deixou o clube onde cresceu, e o Chelsea aproveitou a oportunidade para contratá-lo, abrindo caminho para que ele brilhasse na Premier League e se tornasse um dos jogadores mais falados da atualidade no campeonato inglês, apesar de estar há 9 jogos sem marcar gols ou dar assistência.

Hoje, Cole Palmer reconhece que a mudança foi essencial para sua carreira:

“Sou muito grato. Não faço ideia do que faria se não fosse jogador de futebol, nenhuma mesmo. Crescendo em Wythenshawe, você só tem dois caminhos: ou joga futebol ou se envolve com drogas. Eu sempre amei futebol. E a verdade é que, para chegar lá, tem que enfrentar algumas dificuldades pelo caminho.”

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É formado em Marketing, fundador do Semferr Sport e traz sempre grandes novidades do meio amplo que é o esporte.